quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um exército de um homem só

Há uns tempos atrás, quando cheguei aqui nesse setor onde todas nós nos conhecemos, uma colega nossa - Fátima Rocha - quis me emprestar um livro de Celso Antunes chamado Resiliência. Até então eu nunca tinha escutado esta palavra e desconhecia totalmente o seu significado. E resiliência pra quem ainda não sabe é um termo que foi pego emprestado da Física, como diria a própria wikipédia " Resiliência ou resilência se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que verga-se até um certo limite sem se quebrar e depois retorna à forma original dissipando a energia acumulada e lançando o atleta para o alto."
Ou seja, é a capacidade que uma pessoa desenvolve, após momento de adversidade,de conseguir se adaptar ou evoluir positivamente frente à situação.
Para os psicólogos de plantão a resiliência se traduz em superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. A resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Portanto, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Estou falando tudo isso, porque desde o começo deste ano o que mais tenho tentado ser é resiliente. Confesso, nem sempre tenho conseguido. Tem horas que esse casulo parece que já está apertado demais, sufocante...
Todo esse processo de metamorfose tem sido dolorido.
Mas, quem passa ileso por esta vida? Quem não vive!
Quem está vivo corre atrás do bloco, atrás do ônibus, atrás dos sonhos, atrás das conquistas. Quem está vivo não desiste de ser feliz.

Grande beijo,

A Lagarta.

Um comentário:

  1. Querida Lagarta,

    Crescer dói e dói muito, às vezes ou quase sempre, mas é preciso seguir sempre.Como boa nordestina que quero ser recito pra ti um peadço do poema dos violeiros que diz:
    "Quem tem o fel dá o fel, quem tem o mel dá o mel e quem nada tem nada dá."
    Não tenha vergonha de tudo que sentiu.A angústia e a decepção fazem parte do caminho e da busca, conhecendo como te conheço acredito que o contrário seria uma paz com gosto de acomodação.E isso é para os fracos, o que não é seu caso.
    Conversa com Deus, verbalizando mesmo seus medos, imagina ele sentado ao seu lado e conversa como se ele fosse real, material.Já passei por tudo isso e era assim que e encontrava a paz e conservava em mim o desejo de ser feliz.
    Boa sorte!

    Todos desse Canteiro estão preocupados com vc.Especialmente hoje, vc estará em nossas orações.

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