Açucarados
Ultimamente, tenho me esforçado muito para ser otimista e não pensar que o ser humano finalmente conseguiu chegar ao auge da maldade que se é possível chegar.
Estou me referindo ao episódio das crianças de Realengo. A todo o momento aparecem novas revelações sobre o carrasco dessa tragédia: que era vítima de bullyng, que era uma pessoa solitária, que não tinha amigos, que sua mãe era doente mental, etc. etc. etc.
Fico me lembrando de tantas pessoas com problemas mentais que conviviam normalmente na casa dos meus avós. Às vezes, quando meus primos e eu ficávamos com medo meus avó diziam:“eles são doente, não fazem mal a ninguém” e não faziam mesmo!
Eles já sabiam que crueldade é uma coisa, doença e outra muito diferente.
Queria que pudéssemos cantar sempre os versos de Chico Buarque “no tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido”
Nenhum comentário:
Postar um comentário